O Blogue foi criado no âmbito da disciplina de História A por sugestão da professora. Nele serão aprofundados temas do 11º ano, por exemplo, a Holanda e a Inglaterra, do século XVIII, em matéria de política, economia, hegemonia comercial, etc.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Política holandesa




Papel da Nobreza:

Tal como na restante Europa, o estado social da nobreza estava ligado às funções militares.
Na Holanda a nobreza ocupava, apenas, o lugar de Stathouder-Geral, chefe militar do país.
Este cargo pertenceu, normalmente, aos príncipes de Orange.



Ascensão da burguesia:

A Holanda viu-se repleta de pessoas pertencentes ao estado social da burguesia, pois estes fugiram dos seus países.
Eram considerados cristãos-novos, mas após denúncia de que haviam voltado às suas antigas práticas religiosas, fugiam da Inquisição para países como a Holanda, que recentemente tinha acabado com a intolerância religiosa.

A burguesia, eterna comerciante, localizava-se junto da orla marítima, de maneira a melhor desenvolver a sua profissão.
No entanto, os chefes destas famílias dedicavam-se aos cargos políticos, eram a "elite governante". Estes eram os responsáveis por elegerem o Grande Pensionário (corre
spondente ao Primeiro-Ministro)



Auge do poderio burguês:

O cargo de Grande-Pensionário é assumido por
Jan de Witt (á direita), descendente de uma influente família burguesa.
Durante o seu cargo tomou posse de decisões muito importantes para o futuro holandês. Assinou o tratado de Westminter (1654), que pôs fim à primeira guerra anglo-holandesa. Neste existia uma cláusula que proibia a subida ao poder de um descendente de Orange, Guilherme III.
Adoptou mais uma medida que tinha em vista a diminuição do poder da nobreza. Para o efeito tratou de acabar com o cargo de Stathouder-Geral, o único posto que colocava a nobreza no panorama político.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Política holandesa (Províncias Unidas)






Contexto - Libertação face a Espanha:

A Holanda viu-se ocupada pela Espanha durante o período de 1568 a 1648, na Guerra dos Oitenta Anos.

Carlos V, Sacro Imperador Romano, foi príncipe dos Países Baixos, até à altura em que abdicou do seu cargo para o seu filho Filipe II de Espanha, em 1556.
Com a Reforma Protestante, a Holanda converteu-se ao calvinismo e viu-se, por isso, forçada a combater a política contra-reformista do Rei.
A independência só foi reconhecida pela Espanha em 1648, após assinar o Tratado de Münster.


Surgiram, assim, as Províncias Unidas*, sob ideais de liberdade religiosa e económica.



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