Papel da Nobreza:
Tal como na restante Europa, o estado social da nobreza estava ligado às funções militares.
Na Holanda a nobreza ocupava, apenas, o lugar de Stathouder-Geral, chefe militar do país.
Este cargo pertenceu, normalmente, aos príncipes de Orange.
Ascensão da burguesia:
A Holanda viu-se repleta de pessoas pertencentes ao estado social da burguesia, pois estes fugiram dos seus países.
Eram considerados cristãos-novos, mas após denúncia de que haviam voltado às suas antigas práticas religiosas, fugiam da Inquisição para países como a Holanda, que recentemente tinha acabado com a intolerância religiosa.
A burguesia, eterna comerciante, localizava-se junto da orla marítima, de maneira a melhor desenvolver a sua profissão.
No entanto, os chefes destas famílias dedicavam-se aos cargos políticos, eram a "elite governante". Estes eram os responsáveis por elegerem o Grande Pensionário (corre
spondente ao Primeiro-Ministro)
Auge do poderio burguês:
O cargo de Grande-Pensionário é assumido por
Jan de Witt (á direita), descendente de uma influente família burguesa.
Durante o seu cargo tomou posse de decisões muito importantes para o futuro holandês. Assinou o tratado de Westminter (1654), que pôs fim à primeira guerra anglo-holandesa. Neste existia uma cláusula que proibia a subida ao poder de um descendente de Orange, Guilherme III.
Adoptou mais uma medida que tinha em vista a diminuição do poder da nobreza. Para o efeito tratou de acabar com o cargo de Stathouder-Geral, o único posto que colocava a nobreza no panorama político.
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